Sistemas simples custam, em média, R$ 500; instalação requer cuidados
Difícil encontrar quem não goste de ouvir algo no carro, sejam notícias ou músicas. Não por acaso, os fabricantes de aparelhos sonoros lançam dezenas de novidades todos os anos. A explicação está no número de veículos que ainda saem das lojas sem equipamentos de série.
Cada perfil de usuário tem um sistema de som mais indicado, que nem sempre são os mais caros.
Um kit básico (inclui rádio e alto-falantes) custa, em média, R$ 500. Para a maioria dos consumidores, essa solução é o suficiente. Já o preço dos equipamentos mais completos pode chegar a R$ 3.800.
É fácil encontrar equipamentos que reproduzem arquivos digitais e que custam menos de R$ 400.
"As pessoas estão trocando aparelhos com CD player por outros com entrada USB ou conexão bluetooth", diz Marcos Uematsu, gerente de som automotivo da Sony.
As empresas ouvidas pelas Folha garantem que acessórios pensados para veículos básicos podem até superar os sistemas originais de fábrica.
"Oferecemos equipamentos que são de série apenas em carros de categorias superiores", diz Fabio Favari, diretor de Engenharia da Pósitron.
INSTALAÇÃO
A colocação de um sistema de som em lojas de acessórios requer cuidados. Como a instalação é feita próxima da fiação original do carro, é preciso atenção para não danificar a parte elétrica.
"O ideal é interferir o mínimo possível nos demais sistemas do veículo e optar por cabos dedicados. Um serviço malfeito pode desligar algum recurso, como uma luz de seta, queimar um fusível ou até causar um curto-circuito", diz o técnico Roberto Dias, do Auto Center Imigrantes.
Se o carro estiver na garantia de fábrica, o indicado é consultar o fabricante antes de instalar o som, para evitar a perda da cobertura.
Existem também adaptadores para dispositivos portáteis de música. Contudo, é preciso saber se há compatibilidade entre o acessório e o sistema de som.
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